As mudanças constantes nas demandas do mercado de trabalho, a instabilidade social e econômica que marcam o século XXI demonstram a existência de aspectos envolvendo a produtividade humana nas organizações, de natureza não mecanicista ou operacional, mas envolvendo o lado humano nas organizações. Por esta razão o administrador necessita ter uma formação humanística e deve estar sempre em constante aperfeiçoamento e atualização que o habilite a compreender o meio social, político, econômico e cultural onde está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente, procurando atingir os objetivos planejados, com êxito. As novas abordagens Humanísticas deixam de representar apenas os aspectos teóricos e formais da administração para apresentar aspectos sociológicos e psicológicos do trabalho.
As Relações Humanas são os contatos conscientes estabelecidos entre indivíduos e grupos, entre os empregados e seus colegas, entre os subordinados e seus chefes, entre os elementos de uma seção e aqueles de outra. Um programa de Relações Humanas tem por objeto fomentar a cooperação eficaz entre os membros de uma comunidade de trabalho. Por meio da cooperação se consegue, não só uma maior satisfação das necessidades materiais e espirituais do homem, mas também um substancial aumento da produtividade.
O Nível de produção é resultado da Integração Social que é a capacidade social do trabalhador que estabelece seu nível de competência e eficiência, e não a sua capacidade de executar movimentos eficientes dentro de um tempo previamente estabelecido. Quanto mais integrado socialmente no grupo de trabalho, tanto maior será sua disposição para o trabalho. Os trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas como membro de grupos. Sua capacidade de produção é ditada pela sua interação social e qualquer desvio de comportamento poderá ser retaliado simbolicamente pelo grupo que participa. Por esta razão as empresas passaram a ser visualizadas como uma organização social composta de diversos grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa. Os grupos informais constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em contraposição à organização formal estabelecida pela direção. Esses grupos informais definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensa ou sanções sociais, seus objetivos, suas escalas de valores sociais, suas crenças e expectativas, que cada participante vai assimilando e integrando em suas atitudes e comportamento.
O indivíduo deixa de ser uma extensão da máquina, suas emoções começam a ser consideradas e tornam-se fator condicionante para uma produtividade positiva. Portanto uma Administração de sucesso deve ter origem na humanização e democratização da instituição.
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